sexta-feira, 31 de maio de 2013

Em dia de jogo, as redes sociais também entram em campo

A paixão que os torcedores têm pelo seu time é algo quase indescritível quando vemos sua demonstração nos jogos por meio de faixas, hinos, expressões e incentivos durante a partida. No futebol paraense, tivemos recentemente essas demonstrações.
Uma delas foi quando os torcedores do Paysandu deram todo o seu apoio ao time com a derrota contra o Naviraiense (MT), em uma das rodadas da Copa do Brasil. Os bicolores ainda aguardam esperançosos a volta do time à competição. Outra prova de amor com seu time são os azulinos que não deixam de usar a camisa, comentar cada jogo e acompanhar ansiosamente a possibilidade do Remo obter uma vaga na série D.
Esses exemplos mostram o quanto os amantes do futebol levam a sério o seu papel de torcedores. Uma de suas atitudes que vem chamando a atenção ultimamente, tanto de quem gosta quanto de quem não gosta de futebol, são as discussões é a discussão na Internet de determinados times, seja em páginas oficias ou de puro entretenimento, em que se ironiza o time oposto. O que se pode ver também é como em dia de jogo, e após ele, os comentários aumentam, virando às vezes Trending Topics (assuntos mais comentados) no Twitter e postagens incessantes no Facebook.
Muitos torcedores, sejam eles do Remo ou do Paysandu, utilizam seus perfis nas redes sociais para comentar sobre o jogo, utilizando isso como uma maneira de expressar sua emoção ao assisti-lo e, claro, não deixando de fazer piadas ao time adversário. Michel Moura, torcedor do Paysandu, vai de vez em quando ao estádio, mas não deixa de postar algo: “Vou ao estádio de vez em quando, mas sempre coloco no Facebook alguma encarnação. E acredito que se não tivesse essa rivalidade não seria legal, pois isso é coisa de torcida, não somente de postagens para irritar as outras pessoas”, diz.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Trabalho voluntário ajuda animais abandonados

No início do mês, um fato ocorrido no Rio Grande do Sul chocou o país: um poodle foi agredido por aproximadamente uma hora por sua dona e o filho dela, menor de idade.  Em janeiro do ano passado, no estado de Goiás, uma enfermeira de 22 anos foi acusada de espancar até a morte seu yorkshire. Em Belém a situação não é muito diferente. Apesar de não alcançar repercussão nacional, os casos de maus tratos e abandono de animais são bastante comuns na capital.  A prefeitura não possuiu um número absoluto da quantidade de animais nas ruas, mas não é preciso ir muito longe para perceber que a situação da população canina e felina abandonada é preocupante. Para tentar reverter essa situação, associações de proteção aos animais têm ganhado força na capital paraense.
Cachorrinho disponível para adoção na Feira de Adoção da ASDEPA na Praça da República.
     

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Professores voltam a pressionar o governo por melhorias


Foto: Tarcízio Macêdo
         Aproximadamente 1.500 professores da Universidade Federal do Pará (UFPA), cerca de 90% do corpo docente da instituição, segundo a Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa), paralisaram nesta quarta-feira, 22, as atividades docentes pelo período de 24 horas. A paralisação foi definida em reunião do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e mobiliza os docentes de todas as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes).
O movimento ocorreu a partir das 8h com um Café Político promovido pela Adufpa, em frente ao segundo portão da UFPA. Ele faz parte da Jornada Nacional de Lutas, realizado pelo Andes-SN nos dias 20 a 24 de maio, em todo o país, que tem por objetivo pressionar o governo, a fim de que a agenda de negociações com a categoria seja retomada. O governo encaminhará para o Congresso Nacional a Lei Orçamentária Anual (LOA) até final de julho. Nos próximos dias a classe promete intensificar a mobilização e a pressão para que possam alcançar algum resultado concreto na Lei Orçamentária do ano que vem.
         "A finalidade dessa paralisação, que é uma paralisação em âmbito nacional dos professores das universidades federais, é para pressionar o governo federal para reabrir de fato as negociações com a nossa pauta de reivindicações da greve do ano passado. Nós apenas suspendemos a greve, e agora nós estamos retomando a mobilização para avisar o governo que, caso ele de fato não atenda as nossas reivindicações, nós vamos voltar a convocar a greve", explicou Vera Jacob, diretora-geral da Adufpa.
         As mobilizações começam um pouco tarde, em relação ao ano passado. Porém, segundo a diretoria geral, a luta continua sendo a mesma da greve do ano passado: reestruturação da carreira; a precarização e a sobrecarga do trabalho docente; contratação imediata de professores substitutivos, recentemente proibida na UFPA e novos concursos públicos para o aumento do quadro docente, que foram suspensos. A paralisação, conforme a entidade, também é um protesto contra os obstáculos para liberação dos professores para pós-graduação, impostos pela reitoria.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Competição interregional mostra a Belém que esporte não é só futebol


“Os grandes eventos estão de volta”. Foi com este slogan que o Estádio Olímpico de Belém, o Mangueirão, recebeu o XXXVII Troféu Caixa Norte Nordeste de Atletismo neste final de semana. O evento reuniu 170 atletas de 16 estados do Norte e do Nordeste, sendo 22 paraenses.

O Pará teve um bom desempenho e ficou em quarto lugar na classificação geral, duas posições acima em relação à última edição, realizada em 2012 em Recife. Pernambuco, mais uma vez, ficou em 1º, seguido por Rio Grande do Norte e Ceará.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O verbo trabalhar, tudo funciona quando o conjugamos


Foto: Quatrum English School 
Profissões. Poderíamos listá-las de A a Z, pois existem em todos os lugares do mundo, em todos os segmentos da sociedade e, independentemente dos status sociais que elas agregam ao ser humano, não há uma profissão que seja menos importante.
De verdade, pode parecer clichê ou uma fala simplista, mas se hoje o organismo social funciona é porque houve uma base para a profissionalização de muitos trabalhadores. Seja médico, advogado, engenheiro, cientista, chefe de cozinha, jornalista, publicitário... Todos eles precisaram de um fundamento para contribuir com a execução de suas funções. As bases familiar e escolar são as de maior importância nesse aspecto. Por exemplo, a atuação de um professor vai desde o ensino básico até a graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado e por aí vai. O professor foi orientado por outro professor antes de exercer a profissão (e se continuarmos a fazer essa digressão não terminaremos este texto hoje!). Então, o que seríamos sem os professores? Mas não só sem eles, viu?
O que seriam dos nossos dias sem os motoristas de ônibus, vans, táxis, mototáxis? Um dia sem eles e não chegaríamos – não tão facilmente – à escola, faculdade, ao trabalho, hospital, à delegacia etc.
O que seriam dos nossos momentos de lazer sem a recepcionista, o garçom, o chefe de cozinha, o faxineiro e todos os membros que fazem um restaurante funcionar?
Na maioria das vezes, as profissões mais lembradas ainda são essas que têm um reconhecimento por lei. Mas e aquelas que se enquadram apenas como “autônomas”? Sim, aquela senhora ou senhor que carinhosamente chamamos de "tia" ou "tio", mesmo que não sejam de nossas famílias. Aqueles que vendem coxinha, hot dog, suco, água, bombom... E que estão pelos corredores da faculdade, batendo à porta das salas de escritórios, pelas avenidas, estrategicamente posicionados, ou dentro dos ônibus vendendo canetas, revistas, falando das maneiras mais divertidas que nos convencem a comprar, às vezes, só pela simpatia. Todos merecem destaque!